Mediante estas belas mentiras...

digo sempre o que tenho de verdade.

8.4.07

Sobre Os Dias Que Nos Foram Roubados

É o silêncio desta tarde quente
Que me faz ouvir a música das folhas que caem,
Que vão caindo porque já é outono.

E eu só lembro de você porque você sempre cai em mim,
E eu só lembro de você porque você está sempre comigo,
Está ligado a quase um terço das coisas que eu penso,
Está dentro do meu estojo, dentro do bolso da minha bermuda,
Está dobrado e guardado pra poder caber em mim.

...Eu não queria falar em saudade.

6 comentários:

Anônimo disse...

Oi Laion!

Nossa, bonito o poema! Vc que fez?
Já tinha passado por aqui antes, parabéns pelo blog e pelo conteúdo! Sempre q puder, passarei aqui! Beijos!

Panda disse...

Eu queria saber poemar, só sei cronicar...


Adorei, Laion, vou linká-lo no meu blog!

Anônimo disse...

Falar em saudade é justamente falar do silêncio e das tardes quentes. Não há como fugir das folhas caindo, ainda mais no outono de outrora, e a gente caindo em uma pilha delas. As músicas todas, dos grilos, das cigarras, das quedas, dos sorrisos. Sempre comigo, em 30, 48, às vezes 87% das coisas que penso. No meu estojo, par colorido do dele, e da bermuda segura por um cinto estranho, ímpar. E tudo está dobrado e guardado em mim, pois já não cabe em nós.

Brigada por me lembrar da saudade que de quando em vez finge ir embora.

Anônimo disse...

Pois não fale em saudade... é só me tirar do estojo, do bolso da bermuda... e vir aqui logo me dar um abraço... (como se adiantasse)
Por que será que quanto mais a gente se encontra, mais saudades eu tenho de você? (é... sua visita serviu mais para atiçar a falta que eu sinto de você)
TE AMO LAION!!!
Beijão e se cuida hein?

Anônimo disse...

gostei =)
e tô com saudade de vc, suas brisas e risada na ETESP.

como vai a facul??
bjoo
=*

C. S. H. N disse...

Gostaria de saber sobre a autoria...

Eh sua?

Marina postou:

"Falar em saudade é justamente falar do silêncio e das tardes quentes. Não há como fugir das folhas caindo, ainda mais no outono de outrora, e a gente caindo em uma pilha delas. As músicas todas, dos grilos, das cigarras, das quedas, dos sorrisos. Sempre comigo, em 30, 48, às vezes 87% das coisas que penso. No meu estojo, par colorido do dele, e da bermuda segura por um cinto estranho, ímpar. E tudo está dobrado e guardado em mim, pois já não cabe em nós.

Brigada por me lembrar da saudade que de quando em vez finge ir embora."

Alguma relação entre os textos?

Gostei...queria saber sobre.

Abçs.

Shizue Hoshino