Quando ouvi este teu canto
Meu corpo inteiro
De leve, de pronto,
Se achou meio tonto,
De quase cair
Em tristes acordes,
Falavas de amores,
Tão frios, tão distantes,
Assim dissonantes,
Prestes a ruir
Temi por nós dois
Haveria um depois?
Teu som delicado
Meu peito gelado
Tentou aquecer
Mas de tanto querer-te
Ao meu lado
Desentendi teu recado
Num verso cantado
Dizendo que sim
Meus olhos fechados
Se abriram num pranto
Sem calma, sem fim
Meus lábios molhados
Tremeram, mas tanto
Da voz não sair
Soluços tentaram
Chamar-te, trazer-te
Pra perto de mim
_______________________
* Vocês viram, não tem título.
Eu sempre achei difícil fazer isso, e a dificuldade que senti aqui foi maior neste aspecto.
Aceito sugestões.
Faz tempo que não posto.
Ei-lo, só pra não deixar o mato crescer no terreno baldio.
Algumas coisas ainda estão estranhas pra mim neste escrito.
Ele me parece inacabado. Mas por enquanto, é isso.
16.1.08
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5 comentários:
ahhh, não sei se me pareceu inacabado... acho que a única coisa que falta mesmo é o título... hehehehehehhe...
poxa, você não tem noção de como eu sou sua fã... adoroo ler seu poemas... na mente, baixinho, em voz alta, pra minha mãe, pros meus amigos... amooo!!!
E, por favor, não deixe o terreno baldio criar matos altos de novo ok?
Te amo lindo
e sinto sua falta ;)
Beijãoooo
Má (Juquinha)
Poesia dispensa título. E títulos.
fazia tempo que não passava por aqui. saudade. bom texto. "monólogo coletivo" é um nome bem pensado. há de haver um nome bom para o poema. basta pensar.
beijo.
Luca.
Há algum tempo não vejo rimas em blogs. As suas são boas.
ps: Gostei do perfil.rs.
interessante a moça aí de cima. veja que belo o blogue http://incrise.blogspot.com/
até,
oliver
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